Fiorella Mattheis: “A moda hoje tem uma produção descabida em relação a quantidade e velocidade" - Mina
 
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Fiorella Mattheis: “A moda hoje tem uma produção descabida em relação a quantidade e velocidade”

Criadora da plataforma Gringa, a modela e atriz fala sobre o mercado de venda de peças de segunda mão

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A moda é uma forma de expressão. O que a gente veste ou deixa de vestir diz muito sobre quem somos, mas, por trás disso tudo, está uma das indústrias mais poluentes de todo mundo. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), ela é responsável por quase 10% da emissão da emissão de gás carbônico na atmosfera e isso revela que é urgente uma moda mais sustentável, como a circular. Para falar sobre isso, Angélica recebe a modelo, atriz e apresentadora Fiorella Mattheis, criadora da startup Gringa, plataforma de compra e venda de itens usados, todos importados e originais,  muito mais baratos e sustentáveis.  

Seu interesse pela moda surgiu junto com os primeiros trabalhos de modelo na adolescência. Ela passou em um concurso de modelo e se mudou para São Paulo para atuar na profissão. “Foi assim que realmente conheci esse universo todo. Me apaixonei.” A partir de então, a moda não só passou a ser uma expressão da sua identidade, como foi uma forma de descobri-la melhor. 


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E todo esse autoconhecimento, misturado com experiências nos estúdios de fotografia e nos bastidores da TV, culminaram na criação da Gringa. “Decidi ser empreendedora em uma fase em que eu estava já um pouco cansada de fazer a mesma coisa há tanto tempo, me questionando sobre marcas que eu estava me associando, que tipo de consumo eu estava reverberando nas redes.”

Sua marca é especializada na venda de roupas de segunda mão separadas em duas categorias: as vintage, que são achados mais antigos, e as atuais, que são itens que já tiveram dono, mas que são super novos. “A curadoria, o cuidado com aquela peça, tudo isso faz diferença”. Em coro com outras plataformas e lojas que investem na moda circular, a Gringa faz parte de um movimento que só cresce. “Tem estudos que até 2026, ele bate o mercado de fast fashion”, aponta. 

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