Requebra: mexer o quadril faz bem pra saúde - Mina
 
Seu Corpo / Reportagem

Requebra: mexer o quadril faz bem pra saúde

Rebolar vai muito além de sensualizar na pista, melhora sua saúde mental e física, além, é claro, de ser divertido

Por:
3 minutos |

Seja fazendo um passinho, dançando aquele funk novo, mexendo rápido ou devagar: rebolar é um ótimo aliado da saúde. O segredo está na pélvis, um conjunto de ossos que faz parte do quadril e tem um importante papel na locomoção do corpo e proteção de órgãos digestivos e reprodutivos. Para a Educadora Pélvica Thiane Nascimento, os principais benefícios de rebolar são a lubrificação das articulações e da região íntima (inclusive na menopausa), alívio em desconfortos na lombar, melhora no funcionamento do intestino e uma sexualidade mais positiva e autônoma. Quer mais?

Desde 2017, Thiane lidera o Pelvika, um projeto que atende mulheres, homens, casais, grávidas e até idosos dispostos a melhorar sua condição física e mental por meio do rebolado. Durante a aula, os alunos são convidados a respirar, alongar, ativar ou relaxar o tônus da musculatura íntima, rebolar e vibrar. Não são ensinadas coreografias, mas sim movimentos pélvicos que podem ser feitos em casa. Se quiser experimentar, vai no som dessa playlist da Thiane com uma seleção de músicas pra você soltar tudo.

Projeto liderado por Thiane Nascimento reúne inúmeras alunas/ Foto: Daia Oliver

+ Veja mais: Acupuntura, yoga e musicoterapia no SUS!
+ Veja mais: O que é neurocosmética?

“Quando você rebola, dá para sentir o quanto a pélvis é poderosa e vem o desejo de se libertar das estruturas culturais rígidas que moldaram nossa carne e o nosso modo de estar na vida”, afirma Thiane, que está realizando mestrado em dança na Universidade Federal da Bahia.

“Quando você rebola, dá para sentir o quanto a pélvis é poderosa”

Mas também tem aquelas que preferem rebolar aprendendo uma coreografia nova. É o caso da Jade Quoi, que conseguiu unir sua paixão por dança e psicologia no projeto Bunda Dura Não Treme. O objetivo é reunir mulheres para dançarem num espaço divertido, sem competitividade e julgamentos. Muito mais do que exercitar o corpo, a psicóloga percebeu uma oportunidade para destravar emoções. “Com o passar das aulas fui entendendo que um lugar livre assim poderia mexer muito com o emocional de cada aluna. Então comecei a fazer algumas dinâmicas para poder liberar as tensões corporais, emocionais e, consequentemente, deixar as alunas mais soltas para dançar”, conta Jade.

Jade Quoi é idealizadora do projeto Bunda Dura Não Treme / Foto: João Pendrin

Movimentar a pélvis ainda pode trazer muitos benefícios para as grávidas. “Rebolar ativa a circulação, libera hormônios que podem ajudar na produção de leite materno e aliviar tensões, faz carinho na vida que pulsa no útero e feliz quem dança”, explica Briê Silva, fundadora da primeira escola de Twerking em Pernambuco. Desde 2018 ela dá aulas em Recife e é mãe da pequena Luara Liberdade, de nove meses. 

Se você quer se sentir bem, arrasar na pistinha, nas redes sociais ou na privacidade da sua sala de estar, dá uma olhada nos tutoriais da Jade e da Briê e coloca essa pélvis para mexer. 

Mais lidas

Veja também