Roberta Sá: "Foi bom não ceder à pressão e engravidar só agora" - Mina
 
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Roberta Sá: “Foi bom não ceder à pressão externa e engravidar só agora”

À espera de Lina, a cantora carioca conta para Angélica o que tem feito para cuidar da saúde e desabafa sobre a dificuldade para se vestir com o novo corpo

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Enquanto muitas mulheres não querem ser mães e está tudo bem, outras preferem deixar a gravidez para mais tarde. Entre os avanços da medicina e as mudanças de comportamento, o número de mulheres grávidas acima dos 40 anos aumentou em quase 20% na última década. É o caso da cantora Roberta Sá, que, aos 41 anos, está grávida de Lina. A carioca conta para Angélica que, antes dos 30, não pensava em ter filhos, mas a pressão social para que ela engravidasse aumentou com o tempo, e ela acabou se afetando.

Aos 36 anos, Roberta congelou os óvulos pela primeira vez – e a pressão alheia não diminuiu. “Uma médica me perguntou por que eu não tinha filho com meu namorado da época, mas eu não queria. E aí ela falou: ‘mas acho que você não tem muita opção'”. Lidar com os comentários dos outros sobre as suas próprias decisões em relação à maternidade resultou em bastante ansiedade. “Entrei em relações super tóxicas, porque eu achava que tinha que ficar ali, pois era a minha última chance de ter filho”, revela. 

“Estou me descobrindo com esse corpo. Pelada, me sinto linda, o problema é encontrar a roupa certa”

Quando finalmente relaxou, Roberta começou a namorar o atual marido e a gravidez veio de forma muito natural, sem nóia ou desespero. Foi meio no clima “se rolar, rolou”. “Para mim foi muito bom eu ter dito os ‘nãos’ que eu disse para chegar nesse momento agora”. Entre os cuidados com a gravidez, a cantora conta que redobrou a atenção com a alimentação para não ter uma diabete gestacional, além de exercícios. “Eu nado no mar duas a três vezes por semana, o que é uma terapia para mim. E faço musculação também, uma coisa bem funcional, e fisioterapia pélvica”, diz.

Quanto à carreira, Roberta diz que se sente cantando melhor e que gostaria que os shows fossem mais cedo por conta do sono que a gravidez traz. Vaidosa, ela conta que vive uma montanha russa de autoestima. “Você vai perdendo seu guarda-roupa e é muito louco como a moda constrói a nossa personalidade. Estou me descobrindo com esse corpo. Pelada, me sinto linda, o problema é encontrar a roupa certa”. 

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Angélica destaca uma pesquisa recente que revela que 40% das mulheres brasileiras não querem ser mães. “Estamos vivendo um momento social, econômico e político que se pensarmos muito, não temos filhos mesmo”, justifica Roberta. “Eu demorei muito a decidir ter filhos por isso, mas agora estou na bolha da maternidade, achando uma coisa mágica.” 

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