Como o estilo de vida pode influenciar o DNA para uma vida mais longa e saudável - Mina
 
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Como o estilo de vida pode influenciar o DNA para uma vida mais longa e saudável

Como o estilo de vida pode influenciar o DNA para vivermos mais e melhor

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O papo sobre longevidade deixou um gostinho de quero mais, certo? Pois então o papo com a geneticista Lygia Pereira da Veiga ganhou uma parte dois. Em conversa com Angélica, ela explica que algumas das nossas características dependem apenas dos nossos genes, mas outras são resultado de uma combinação. “Não tem estilo de vida que vai mudar o meu tipo sanguíneo, mas a quantidade de músculos que vou ter é uma combinação do estilo e do DNA”, explica. Então o que a ciência busca é descobrir o que podemos moldar no nosso corpo e ter mais saúde de acordo com a nossa rotina.

O segredo está na epigenética, que é a informação que está em cima dos nossos genes e diz quando eles devem ser ativados ou desativados.  Lygia exemplifica: “Quando eu pego sol, as células que receberam radiação acionam uma porção de genes que vão produzir melanina, que é a proteína que dá a cor da nossa pele”. A partir disso, a geneticista comenta que aqueles que levam uma vida saudável, incluindo alimentação controlada, atividades físicas e sem fumar, terão 50% menos chance de risco de doença cardíaca. Um ótimo empurrãozinho para quem está pensando em mudar de hábitos!

E que tal seguir o exemplo da Angélica? “Eu mudei algumas coisas na minha vida, como o ioga e um estilo de vida mais tranquilo, e isso melhorou a saúde sem ajuda de remédios”, relata. “A ciência começa a entender molecularmente quais são os genes que foram ativados quando você meditou e entendemos a biologia dessa sensação que você teve”, comenta Lygia. A dupla destaca: não é esotérico, é científico. 

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Enquanto as pesquisas vão entendendo quais os botõezinhos da epigenética valem a pena ser acionados para termos mais saúde, fica a pergunta: será que algum dia teremos uma pílula que dê conta disso? “Não sei. Acho que o melhor que a gente tem a fazer é usar o conhecimento que está disponível para a gente viver bem e melhor”, avalia a especialista.

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