Como se alimentar bem no mundo dos ultraprocessados - Mina
 
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Como se alimentar bem no mundo dos ultraprocessados

A onda dos industrializados até parece facilitar a nossa vida, mas a verdade é que os prejuízos para a saúde são enormes! Para ajudar você e a sua família a comerem melhor sem drama, Angélica pega dicas com a nutricionista Alessandra Luglio

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Você tem comido direito? Pesquisas apontam que, durante a pandemia, pessoas de diferentes classes sociais prestaram mais atenção na alimentação porque passaram mais tempo cozinhando os próprios alimentos. Hoje, 8 em cada 10 brasileiros dizem que se esforçam para ter uma alimentação saudável. E, para debater esse tema, Angélica recebe a nutricionista Alessandra Luglio esta semana.

Quando falamos em alimentação saudável, logo pensamos em perda de peso, mas não é assim que a banda toca. “Durante muitos anos no meu escritório, tentei quebrar essa barreira da dieta voltada para o lado estético, quando a alimentação tem influência direta na nossa saúde – e o emagrecimento é apenas uma das consequências”, comenta Alessandra. 

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Na mesa brasileiro, não falta o famoso PF (prato feito), composto por arroz, feijão, salada e proteína, mas fica dúvida: é saudável? “O arroz, o feijão e os vegetais garantem fibras, vitaminas e minerais. Tem que tomar cuidado com a carne, que é de onde costuma vir a gordura. Existem muitos tipos, tem que saber escolher direitinho”, alerta a especialista.

Agora fazer as crianças comerem direito nem sempre é uma tarefa fácil. Para ajudar os papais e mamães de plantão, a Alessandra dá a letra. Primeiro, precisamos ser exemplo. Não adianta que seu filho tenha legumes no prato, se você não tem. O segundo ponto é que o ambiente familiar precisa oferecer alimentos in natura para que a cultura da boa alimentação se torne comum. 

Para começar a comer melhor, o grande segredo é aumentar o consumo de vegetais, frutas e legumes.

O problema é que os alimentos ultraprocessados, como macarrão instantâneo, salsicha, biscoitos recheados e refeições congeladas industriais (lasanhas e outros pratos prontos), custam menos que os mais saudáveis, o que acaba sendo um atrativo para muitas famílias. “O jeito é mudar a forma de consumir os alimentos. O ideal é trocar o supermercado, com aquele tanto de prateleiras com alimentos pouco nutritivos, pelos mercados municipais ou zonas cerealistas para comprar a granel”, sugere. Dá mais trabalho, mas é um grande investimento na saúde e, aos poucos, se torna um hábito.

Preparar as próprias refeições também traz um ótimo ganho e acaba sendo mais barato na ponta do lápis. Você pode congelar o feijão, por exemplo, para economizar tempo futuro. E para começar a comer melhor, o grande segredo é aumentar o consumo de vegetais, frutas e legumes. “Não coma só o pãozinho com manteiga, incremente”. 

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