Antenada e twitteira convicta, a humorista Bruna Braga brinca na rede social do passarinho que está em busca de viver um romance e garante que gostosa também sofre. Recentemente, bombou com um vídeo de uma apresentação de stand-up comedy em que cria expressões divertidas para se referir a homens feios, como “mal diagramado” e “lapidado à bicuda”. Cria da periferia de Osasco, região metropolitana de São Paulo, seu show é baseado em suas vivências cotidianas.
Música favorita para chorar em desespero
É uma música chamada Praia e Mar, do Matheus e Kauan, uma dupla sertaneja que eu sou muito fã. Choro com ela em qualquer lugar, não importa onde. Fico desesperada! Posso estar na fila do banco que vou chorar com essa música.
+ Leia também: Valentina Bandeira: “Meu bem-estar inconfessável é ter pizza no freezer”
+ Leia também: Maqui Nóbrega: “Meu bem-estar mora na banheira de hidromassagem”
O que faz seu riso vir fácil?
Quando alguém fala uma verdade tão honesta, tão interna, tão potente que é inadequada. Eu gosto dessa coisa que “Ai, saiu, desculpa, não tô cumprindo um protocolo social, mas eu precisava falar sobre isso.” Ou quando é uma coisa tão absurda, mas que tá ali em alguma entrelinha do subconsciente que soa como verdade, o que acaba sendo uma outra inadequação, um outro constrangimento.
Uma coisa que você odeia amar
É leite com achocolatado, porque sou intolerante à lactose. E, embora os derivados do leite não me façam tão mal, a lactose ali, pura, faz. Mas amo demais e sou viciada em leite com diversos tipos de achocolatado. Fico em abstinência quando eu não tomo. E odeio amar, porque sei que estou tomando veneno. Mas gosto de viver a aventura!
Um momento que representa seu bem-estar é?
Quando estou no palco. Embora seja meu trabalho, é quando sou mais feliz. É quando estou menos preocupada com o mundo e com as coisas dele. Fico totalmente entregue. Me preparo desde antes – faço meu skincare, escuto as músicas que gosto, me arrumo, me sinto bonita e aí vou pro palco. Principalmente quando a minha família e amigos estão na plateia, porque estar com eles é o que mais me faz bem!
Qual é seu segredo para aliviar a raiva?
É não tentar aliviar a raiva. Acho esse um sentimento muito legítimo e muito potente também, muito transformador. E não quero dizer que a gente vai sair quebrando tudo, dando na cara de todo mundo e tudo mais. Mas é um sentimento que motiva, que transforma, que empodera de alguma maneira em algum lugar, pelo menos a mim. Então não tento aliviar a raiva, tento entendê-la. De onde ela vem, porque e para onde eu vou enviar. Acho que existe um manejo dela.