Pernambucana (com muito orgulho), a jornalista e atriz Ademara Barros estourou na internet com seus vídeos que mesclam humor e crítica social – destaque para os personagens “esquerdomacho” e “repórter sudestina”. Em 2023, ela estreia como protagonista na série Sem Filtro, da Netflix, na pele da jovem Marcely, que decide trancar a faculdade para virar influencer.
Mas nem tudo são risadas! Por áudios de WhatsApp, a humorista confessa qual música a faz chorar baixinho, a importância de beber água na sua vida e como uma piscina quentinha faz maravilhas no seu bem-estar.
Terapia pra você é….
É como uma piscina quentinha em que vou entrar sozinha e não vai ter ninguém para dividir ela comigo. O único foco vai ser o que estou sentindo, porque sinto que a terapia é o único momento em que eu consigo me ouvir.
O que você faz no meio do dia para não enlouquecer?
Eu tomo muita água, porque eu sei que o intestino é o nosso segundo cérebro e o meu costuma ficar constipado. Consequentemente, a minha cabeça também fica enfezada, o que reverbera no resto da minha vida. Bebendo água, sei que não vou ter esse problema. Quanto melhor estiver meu corpo, melhor estará a minha cabecinha, porque eles precisam estar na mínima harmonia para as coisas darem certo.
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Qual é a sua música favorita para chorar baixinho?
Psiu, da Liniker. Quando estou muito triste, não gosto de ouvir músicas ainda mais tristes, e essa me emociona positivamente, porque me faz recordar de coisas positivas da minha vida. Aí eu consigo misturar a situação complicada que estou vivendo com memórias boas. Eu choro, choro, choro…
Um momento que representa seu bem-estar é…
É conseguir tomar um banho de piscina quente, porque isso não só transmite o mesmo sentimento que tenho na terapia, como imprime um ócio absoluto que estou vivendo ali. Acho que já estamos fartos de ócio criativo, porque não temos mais o direito de descansar. Nos sentimos culpados e, no tempo livre, enfiamos um curso online para fazer, por exemplo. Quando eu estou dentro de uma piscina quentinha, não tenho mais nada para fazer – e esse ócio absoluto é essencial para que a gente pondere tudo que está acontecendo nas nossas vidas.