Entre a monogamia ou não monogamia, prefiro ficar em cima do muro
Dandara Pagu, que já experimentou os dois modelos de relação, diz que tá tudo certo quando o respeito aos combinados prevalecem sem que haja sentimento de posse. Se liga só
Monogâmico ou não monogâmico, eis a questão. Nesse assunto que rende debates calorosos, nossa colunista Dandara Pagu, que sempre tem opinião formada sobre tudo, confessa que até que gosta de estar em cima do muro. “Assim eu consigo trazer os dois lados dessa moeda”, celebra.
Lado 1: Se você está em uma relação monogâmica e se sente tranquila, como Dandara que se domina uma monogâmica involuntária, está tudo certo. “É alguém que apenas está vivendo com aquela única pessoa, está num transe amoroso tão grande que não sente vontade, naquele momento, de estar com outras pessoas”, define.
Entretanto, Dandara pontua. “Se você é monogâmico a partir de uma imposição social e ideia de posse sobre o outro, você está errado.” A colunista aleta que o sentimento de posse só dá b.o. “No fim, você só está numa queda de braço pelo seu ego.”
Lado 2: A não-monogamia, que inclusive que Dandara já praticou. “Tenho até amigos que são, mas para mim não deu certo”, diz. Muita gente acredita que esse modelo é ideal para evitar traições, mas uma amiga não-mono já tinha dado o papo pra Dandara: se a pessoa quer trair, ela vai fazer isso independentemente do modelo de relação.
“As pessoas pensam que a não monogamia é chegou no lugar e tira a roupa, mas não. Cada casal tem a sua combinação.” No fim, o legal é ver que as relações têm vários formatos e que elas podem ser assim. “O mundo é vasto, e acho até chique quem não é não monogâmico e tudo é muito combinável, e nem melhor e nem pior, apenas diferente.”
