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5 passeios de bicicleta para curtir capitais brasileiras

Engana-se quem pensa que só é possível "turistar de bike" no exterior. Em parceria com o Novotel, preparamos roteiros bacanas para passear por áreas de Belo Horizonte, Salvador, São Paulo, Curitiba e Florianópolis. Vem deixar o vento bater no rosto enquanto o corpo libera hormônios do bem-estar!

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Existem diversos motivos pra gente andar de bike. Vento no rosto, renovar a vitamina D e liberar serotonina e endorfina, que são os hormônios responsáveis pelo bem-estar. Melhor ainda é juntar esses benefícios com um roteiro que permite vivenciar a cidade ativamente e ter contato com histórias diferentes pelo caminho. Turistar de bike – mesmo que seja na nossa própria cidade –, nos permite fazer paradas estratégicas, ir bem mais longe que a pé e curtir um programa diferente. 

E, sim, aqui no Brasil existem trajetos riquíssimos, seguros e razoavelmente planos que podem ser feitos de bicicleta. Ou você estava achando que era só em Paris ou Amsterdã? A convite do Novotel, criamos roteiros com sugestões de paradas para aproveitar o dia em cinco cidades brasileiras – Belo Horizonte, Salvador, São Paulo, Curitiba e Florianópolis. Um misto perfeito de sol no rosto, exercício leve, programas culturais e experiências gastronômicas. Vem com a gente!

1. Lagoa da Pampulha, Belo Horizonte

Um dos principais cartões-postais da capital mineira tem 18 quilômetros de extensão – e muito lugar legal para conhecer. Portanto, a maneira mais prática de explorar a lagoa e seu entorno é de bike. Assim você consegue apreciar a natureza ao mesmo tempo em que visita as obras do Conjunto Arquitetônico, assinado por Oscar Niemeyer, considerado um Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.

A nossa primeira sugestão de parada é a Casa do Baile, que funciona de quarta-feira a domingo, das 10h às 18h. O espaço, idealizado por Juscelino Kubitschek, para ser um pequeno restaurante dançante (que bombava nos anos 1940). Com o tempo teve seu uso transformado e hoje abriga o Centro de Referência de Arquitetura, Urbanismo e Design, onde acontecem exposições, eventos e mostras. Burle Marx assina o paisagismo.

Ali perto fica a Igreja de São Francisco de Assis, destino mais conhecido como a Igrejinha da Pampulha. Seu inovador formato ondulado representa as montanhas de Minas Gerais. Por dentro, abriga um impactante painel de São Francisco de Assis e quatorze pequenos quadros que retratam a Via Sacra – todos de autoria de Cândido Portinari. O artista também é responsável pelo painel de fora, feito com azulejos azuis e brancos. Caso queira participar de uma missa, saiba que as celebrações são realizadas aos domingos, às 07h, 10h30 e 18h.

Tem também o Museu de Arte, outro ponto chave do conjunto arquitetônico, mas está momentaneamente fechado para reformas. Então que tal uma pausa para o almoço? O tradicional restaurante de culinária mineira Xapuri é uma ótima pedida. Funciona de terça a domingo, das 11h às 22h. Outra boa opção é o Chopp da Fábrica que, como o próprio nome sugere, é um ponto de encontro dos amantes da bebida, mas também é famoso por suas porções generosas. Funciona diariamente, das 11h às 2h da manhã.
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2. Farol da Barra ao Rio Vermelho, Salvador

Quer conhecer atrações históricas de Salvador e ainda dar um passeio de bike pela orla da capital baiana? Só vem: Com um trajeto de cerca de 5,5 quilômetros, ele começa pela praia do Porto da Barra e vai até o Rio Vermelho. 

A praia Porto da Barra é elogiadíssima por sua beleza e por ser uma delícia para curtir um dia de sol. É lá que fica o Forte de Santo Antônio, espaço que abriga o Farol da Barra e o Museu Náutico da Bahia, dois pontos turísticos da cidade. A torre do farol é uma das mais antigas edificações construídas no Brasil, com vinte e dois andares e oitenta e dois degraus. A vista lá de cima é linda! Já o Museu Náutico da Bahia, encanta os turistas com o seu acervo de achados arqueológicos e exposições temporárias. Para acessar o complexo, que funciona das 10h às 18h, o visitante tem que desembolsar R$15 (R$5 para moradores). 

Seguindo pela Avenida Oceânica você encontra o Morro do Cristo, um parque urbano à beira-mar, localizado entre a Praia da Barra e a Praia Ondina. É um lugar gostoso para curtir a vista, apreciar o Farol da Barra de longe, e descansar, sentindo a brisa marítima. É lá que fica a famosa estátua de Cristo, esculpida pelo artista italiano Pasquale De Chirico.

Mais treze minutos pedalando pela Avenida Oceania, você chega à Praia do Rio Vermelho, reduto boêmio de Salvador. Para finalizar a rota em alto estilo, pare na Barraca da Dinha e experimente um tradicional acarajé baiano. Caso a sua bateria permita, visite também a Casa de Iemanjá, local sagrado dos adeptos do candomblé, onde pescadores fazem oferendas ao orixá, e a Casa do Rio Vermelho, onde o casal de escritores Jorge Amado e Zélia Gattai viveu por mais de 40 anos (funciona de terça a domingo das 10h às 16h, com a entrada a R$20).
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3. Vila Madalena e Pinheiros, São Paulo

A capital paulista tem vários endereços interessantes para quem quer pedalar como prática esportiva, como o Minhocão e a Avenida Paulista, que bombam aos finais de semana, ou a ciclovia da Marginal Pinheiros, boa pedida a qualquer momento. Mas para quem busca um passeio mais interativo, com paradas ao longo do trajeto, a região de Pinheiros é uma ótima aposta.

Nossa sugestão é ir da estação de metrô Vila Madalena em direção ao Largo da Batata – tudo via ciclofaixa, por um caminho que dá um pouco mais de 3 km de distância. Desça a rua Heitor Penteado sentido Cerqueira César e pegue a Rua João Moura à direita. Faça uma pausa na Praça Horácio Sabino, um refúgio natural na região. Por lá, dá pra tomar uma água de coco e assistir ótimos espetáculos circenses independentes.

De volta à ciclofaixa, siga na João Moura até chegar na rua Artur de Azevedo – reduto com bares e restaurantes badalados de São Paulo. Recarregue as energias no KOF (King of the fork), espaço “biciclosolidário” da região. O café, que também serve comidas e cervejas, funciona de segunda à sexta, das 08h às 19h e, aos sábados, das 09h às 17h. Mas na Artur de Azevedo, ladeando a ciclovia, há várias lanchonetes e lojinhas atraentes. Seguindo em frente, você cai automaticamente no Largo da Batata.

Na última parada, a dica é experimentar um drink na Void, loja/bar que atrai uma galera jovem de todas as partes de SP. Aproveite! O lugar funciona de terça a domingo, a partir das 14h, e costuma ter DJs e outras atrações na parte da noite. Aliás, o Largo da Batata costuma ferver esse horário. Ótimo lugar para paquerar e fazer amigos.
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4. Praça do Japão e Jardim Botânico, Curitiba

A capital paranaense, com suas pistas planas, é um verdadeiro convite para ser explorada de bicicleta. Nossa dica de roteiro é ir da Praça do Japão até o Jardim Botânico. O percurso tem cerca de 6,5 quilômetros de distância e conta com ciclofaixa por todo caminho.

A Praça do Japão foi construída em homenagem aos imigrantes que chegaram à cidade no início do século XX. Lagos com carpas, esculturas temáticas e monumentos que remetem à cultura japonesa – como o Memorial da Imigração, o Portal Japonês e a Biblioteca Hideo Handa – formam o cenário idílico nos seus mais de 8 mil metros quadrados de extensão. O lugar é perfeito para tirar fotos, e fica ainda mais especial entre julho e agosto, quando a cerejeira (doada pelo Governo Japonês) dá flores e torna-se um espetáculo à parte. O memorial também funciona diariamente, das 09h às 18h. Já a Biblioteca, de segunda a sexta, das 08h às 17h, e aos sábados, das 09h às 13h.

Depois, siga para o Mercado Municipal, atração gastronômica. Além das diversas lojas de alimentos, bebidas e decoração, em que você pode se perder por horas, a praça de alimentação é uma atração à parte, com opções diversas de culinária brasileira e japonesa. A nossa sugestão é experimentar o “barreado”, um prato de carne molhadinha típica do litoral do Paraná.

O ponto de parada final é o Jardim Botânico de Curitiba. São 245 mil metros quadrados de paisagens floridas que podem ser visitadas de graça todos os dias, das 6h às 18h. É lá que fica a estufa de vidro, um dos símbolos da cidade, projetada por Abrão Assad. Outro atrativo é o Jardim das Sensações, um caminho de 200 metros com plantas nativas, aromáticas e medicinais. O visitante é convidado a vendar os olhos para conhecer a área por meio do toque, do olfato e da audição (de terça a sexta-feira, das 9h às 17h). 
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5. Passeio pela orla, Florianópolis

Floripa é o destino perfeito para quem busca uma área urbana que te permita estar próximo da natureza – e não estamos falando das praias!  Nossa sugestão é percorrer o calçadão beira-mar, ao norte da cidade, começando pelo Parque do Manguezal do Itacorubi, o segundo maior manguezal urbano do Brasil, com 1,5 quilômetros de área. Graças às passarelas de madeira espalhadas pelo local, os visitantes conseguem conhecer de perto as lindezas do ecossistema. É beleza que não acaba mais! 

Feita a visita ao parque, é hora de seguir viagem. Pegue a ciclovia da Avenida Beira Mar Norte em direção ao Parque da Luz. São mais de seis quilômetros de percurso, mas não se preocupe. É um caminho plano, com uma vista linda. Aprecie a paisagem e o vento no rosto até chegar ao Trapiche Municipal, um badalado espaço de encontro e de lazer da cidade, localizado na Praça de Portugal. Aos finais de semana, uma feirinha de artesanato e gastronomia movimenta ainda mais a região.

Em seguida, siga para a Ponte Hercílio Luz, símbolo da capital catarinense. Programe-se para chegar no final do dia, pois admirá-la no pôr do sol deixa tudo ainda mais bonito, pois é quando a iluminação espalhada pela sua estrutura de metal se acende. A parada é no mirante que fica próximo a seu início, no Parque da Luz. 
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Viu só: o que não falta são opções para curtir as nossas cidades de bike. Deu vontade de subir na magrela e ir agora mesmo visitar algum desses destinos, não foi? Pegue o capacete e, boa viagem!

O Novotel é uma marca de hotéis da Accor e possui mais de 400 hospedagens em 60 países. Sempre situados no coração de cada cidade e adaptados às suas viagens tanto profissionais como de férias

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