Carol Tilkian, pesquisadora do amor

“Cuidado pra sua experiência não depor contra você. Falta de paciência é cansaço acumulado. O boy de hoje não é Dado, seu ex. Atenção pro viés de confirmação que vai fazer você interpretar todo silêncio e mensagem como sacanagem. Achar que o cara quer sempre te enrolar é tão infantil e simplista quanto achar que o príncipe ia te salvar. Somos todos complexos, incoerentes, diferentes… viva mais e entenda menos. E se relacione com esse fulano e não com o homem que ele é. Amor é melhor quando é pessoal e intransferível”.

Dandara Pagu, criadora de conteúdo

“Eu tenho duas perguntas para você. Um: você tem tempo para ouvir a palavra da bissexualidade? Dois: já pensou em mudar o cardápio? Às vezes, ficamos presas  a rótulos sociais que nem fazem sentido. Eu experimentaria outras pessoas e possibilidades. Mas, se não der certo, e tu gosta mesmo de hétero, nunca deixe ele se criar em cima. Bote para fuder, se imponha. ‘Ah, mas não sei fazer isso’. Faça terapia, linda. E, antes de um hétero fazer da sua vida um inferno, faça a dele. Beijos, se cuida”. 

Lia Bock (nossa head de conteúdo)  

“É verdade que os homens héteros estão um pouco atrasados na reinvenção, mas não dá pra generalizar: alguns estão tentando firmemente. E não adianta dizer que os boys são todos trastes e seguir sonhando com o príncipe encantado. Essa história de quem ‘tem que ser alto’, ‘tem que ser bonito’, ‘tem que performar masculinidade’, ‘não pode ser careca’ e afins também é um pouco atrasadinha. Se a gente pensar que tem mesmo é que ser bacana, antimachista, ético e parceiro, talvez abra um pouco mais o leque. Porque querer ‘tudo num homem hétero só’ neste momento da evolução humana tá mesmo complicado”.