Rafa Kalimann: "Às vezes, me desconecto por dois dias das redes sociais para tentar ouvir o que quero" - Mina
 
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Rafa Kalimann: “Às vezes, me desconecto por dois dias das redes sociais para tentar ouvir o que quero”

Rafa Kalimann conta para Angélica como faz para manter seu bem-estar tendo uma relação tão intensa com a internet e confessa que manda inbox para os haters

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A internet é incrível, mas também bastante cansativa às vezes. É muito conteúdo para ver, para postar e, querendo ou não, muita comparação com os outros. Se tem alguém que sabe falar bem sobre isso é Rafa Kalimann, influenciadora que está mergulhada no mundo das redes sociais desde o início, muito antes de participar do BBB, compartilhando a sua vida com milhões de pessoas. É com ela o papo da Angélica esta semana. 

“A tecnologia veio e nos impulsionou. Ela meio que nos obrigou, como se dissesse: use-me. Não tinha como correr daquilo”, conta, ao lembrar que embarcou nas redes sociais em 2013 como um hobby. Quando as marcas começaram a tratar aquele espaço como uma forma de se conectar com os consumidores, Rafa logo profissionalizou seu conteúdo. “Hoje, o que eu mais gosto é esse contato direto com o público. E chegar até aquela mulher que tá te ouvindo, que você pode se expressar e ser um apoio pra ela”, relata. “Por outro lado, normalizou um lado negativo que a nossa sociedade escondia. De ódio, maldade, opinar na vida alheia”. 

Foi no BBB que Rafa passou mais tempo longe das redes, quase um detox digital compulsório. Foram cem dias sem pedir opinião dos seguidores ou ter qualquer contato com o universo da internet. Mas volta e meia ela se propõe a passar o final de semana sem celular. “Eu acho importante. Quando estou sem publicidade e consigo ficar um pouquinho mais off, aí eu tiro uns dois dias”. Para ela, ficar o tempo todo online é usar muita energia pensando no que vai publicar para agradar o público e absorvendo referências das pessoas que segue, por isso é importante se desligar para conseguir ouvir o que ela mesma quer.

Rafa tem acompanhamento psicológico não só para lidar com as questões gerais da vida, como para ajudar nessa relação com a internet. Entender o que é lazer, o que é trabalho, não absorver todas as críticas… “Tive a fase de não ler os comentários, mas também tem muito carinho ali que eu acabava abrindo mão de receber junto”, compartilha. O combinado com a sua psicóloga, então, foi o de começar a dialogar com as pessoas que comentassem algo que realmente a afetasse de uma maneira negativa. “Não respondo no mesmo tom. É por mim, não é por ela. Eu falo que dói receber críticas, ódio, principalmente quando vem gratuitamente”. 

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