Inbox: Existe sexo acima dos 60 anos - Mina
 
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Inbox: Existe sexo acima dos 60 anos

Angélica conversa com a dançarina Gretchen e com a diretora Paula Scchetta, diretora do documentário “Apaga Luz”, que fala de sexualidade na melhor idade

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Existe, sim, sexualidade depois dos 60 anos. Ou seja, a sua avó também tem desejos. Essa história que a pessoa para de sentir prazer enquanto vai envelhecendo é balela. Ainda assim, vira um bafafá quando acontece alguma coisa que escancara essa verdade. Como quando a Angélica deu um vibrador para a sua mãe. “Foi uma comoção, as pessoas só falavam nisso, porque a gente não vem com data de validade para curtir a vida”, diz. 

Sex symbol dos anos 80, a dançarina e apresentadora, Gretchen conta que é ativa sexualmente. “A mulher acha que quando é jovem sabe tudo de sexo. Na prática, não é verdade. Ela não sabe de nada”, diz. Segundo ela, muitas demoram anos para se conhecer bem e saber o que dá prazer ou não. “Por causa de tabus, muita repressão e de ninguém falar de sexo antigamente”, completa. 

A sexualidade acima dos 60 anos virou tema do documentário Acende a Luz, dirigido pela diretora e documentarista Paula Scchetta que deixou sua mensagem no Inbox. “A gente olha para o velho como descartável, que, no máximo, cuida dos seus netinhos”. Para ela, a ditadura da juventude e da magreza faz com que a gente não consiga nem imaginar corpos enrugados em um lugar de sexo. 

Gretchen afirma ser adepta dos brinquedinhos sexuais e também da terapia tantrica. E desabafa: “A mulher envelheceu ela não pode nada, não pode usar um shorts curto, usar um biquíni fio dental, ela pode ter sexo e me pergunto por que, sendo que agora que a gente sabe o que é bom”. 

O sexo fez muito  bem para a nossa saúde. Ajuda no sono, reduz o estresse, aumenta a endorfina, diminui a pressão alta, ataques cardíacos e derrames. E todos esses benefícios podem continuar sendo sentidos ao longo da vida.

A nossa eterna sex symbol dá um outro conselho para quem tem vergonha de se explorar sexualmente. “Faça uma terapia e que invista em parar de ter vergonha porque ela é um dos maiores bloqueios da realização sexual”, diz.

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