Inbox: Chega de usar "velho" como palavrão - Mina
 
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Inbox: Chega de usar “velho” como palavrão

Quais são seus planos para depois dos 60? Angélica recebe a atriz Elisa Lucinda e a psicóloga Ana Canosa para falar sobre longevidade

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O número de pessoas com 65 anos ou mais não para de crescer no Brasil: atualmente são mais de 21 milhões de brasileiros nessa faixa etária. Isso é 10% da população. Será que, ainda assim, vamos continuar usando “velho” como palavrão e “jovem” como elogio? Está mais do que na hora de transformar a relação que a gente tem com o amadurecimento.

A atriz, cantora e poeta Elisa Lucinda, 65 anos, se sente mais livre agora do que aos vinte. “Desde novinha, me imagino Dona Elisa, velhinha. Só que eu achava que ninguém ia me querer mais velha, que não era sinônimo de beleza. Mas tudo isso mudou”, relata. 

“A gente precisa fazer as pazes com o amadurecimento”, é a máxima da psicóloga e sexóloga Ana Canosa, que diz “o envelhecimento traz maior segurança, maior conhecimento de si mesma, menos preocupação com a opinião de outras pessoas e isso, sim, é maravilhoso”.

Dos vários tabus da terceira idade que precisam ser quebrados, o da sexualidade é um dos principais. Tesão não tem prazo de validade. O desejo natural de intimidade não tem idade.  “O tesão é pela vida. Aquilo que a gente sente quando tá transando, não é só pro sexo. Não adianta tomar viagra e ser brocha com a vida”, diz Elisa. 

“Uma parte do desejo tem a ver com o nosso psiquismo, com a nossa disponibilidade de fazer o que a gente gosta, então se é uma prioridade para a pessoa, o impacto da diminuição de hormônios será menor”, comenta Ana. “Algumas pessoas no e priorizam o sexo e tá tudo certo. O importante é se manter desejante, seja qual for a atividade”. 

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