Grazi: "Cansei de ser Cinderela" - Mina
 
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Grazi: “Cansei de ser Cinderela”

Grazi Massafera conversa com Angélica sobre sua trajetória de empoderamento, desconstrução e reinvenção pessoal

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Em pleno 2022 ainda temos que falar sobre empoderamento feminino? Sim. Enquanto as mulheres ganharem menos que os homens, enquanto forem discriminadas e assediadas, enquanto houver violência por serem quem são, a gente vai ter que falar sobre esse assunto. Cada pessoa tem a sua trajetória e a sua maneira de se empoderar, claro. Essa semana Angélica conversa com Grazi Massafera.

Ela já foi miss, modelo, apresentadora e conquistou o público no BBB. Arrasa como atriz e foi indicada ao Emmy Internacional por seu papel na primeira temporada da série “Verdades Secretas”. Grazi Massafera é uma uma mulher que já conquistou muita coisa, mas se engana quem pensa que foi tudo um mar de rosas. Teve muita superação nessa história.

Grazi afirma que está cansada de ser vista como uma “Cinderela”. Ela admite que até surfou na onda da princesa que lhe foi atribuída pós reality show, mas que logo percebeu que a vida não é lá um conto de fadas. Alguém falou em príncipe encantado? “Ele não existe. Somos humanos e encontramos parcerias”, diz. 

“Eu falo pra Sofia [sua filha] ter paciência comigo, porque estou aprendendo junto com ela”

Ser mãe de menina, para ela, é uma forma de descoberta. O papel a inspirou a estudar novos assuntos, não só para educar melhor a filha, mas também para reeducar a si mesma. “Desde que ela nasceu, comecei a ressignificar valores, do feminismo, do quanto o machismo me influenciou”, desabafa. Sobre a educação que a atriz teve, há coisas que quer replicar: “A gente não conseguia mentir pra minha mãe, tínhamos uma confiança muito grande nela e quero ter isso com a Sofia.” 

Ela também revela o que não quer transmitir à nova geração, como por exemplo regras limitantes de “como uma menina deve ser portar.” Olhar para princesas de contos de fadas é perceber que elas prejudicam na educação das crianças. Para a atriz, hoje, o novo vilão é a pressão estética dos filtros das redes sociais. 

“Eu falo pra Sofia ter paciência comigo, porque estou aprendendo junto com ela. A Internet é nova.” Nessa pressão pelo padrão, Grazi sabe dos privilégios que carrega. “A pandemia me fez pensar nessas questões. Antes isso vinha de forma  muito branda.”

Extremamente dedicada à carreira, Grazi conta que sempre sentiu necessidade de provar sua capacidade. “Ser mulher é trabalhar dobrado sim, e a gente lida com várias adversidades.” Dá o play para conhecer mais a Gazi em sua nova fase.

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