Amenidades: fútil ou essencial? - Mina
 
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Amenidades: fútil ou essencial?

Luiza Brasil nos convida a refletir sobre o papel dos pequenos prazeres da vida para encarar o cotidiano corrido

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Em tempos tristes e duros, a descontração pode parecer futilidade e até vir acompanhada de culpa, como se a gente não tivesse espaço ou direito de se se sentir alegre. Na coluna de estreia na Mina, Luiza Brasil (@mequetrefismos) fala sobre a importância das amenidades.

“Nada que eu aceite sobre mim pode ser usado contra mim para me diminuir.” Essa frase de Audre Lorde é o ponto de partida da reflexão da jornalista e influenciadora: “Você já parou para pensar que em uma sociedade que exige cada vez mais sobre nós, mulheres, posicionamento, firmeza e seriedade temos subestimado os pequenos prazeres da vida?”

Para Luiza, precisamos ressignificar a palavra “amenidade” que muitas vezes é vista como se fosse algo superficial ou fútil. Nada disso! Ela tem um papel importante para manter o nosso equilíbrio em meio ao corre.

E o que seria, então, uma amenidade? “É aquela bolsa ou sapatinho que você compra como símbolo de uma conquista profissional, também pode ser aquele cheiro de mar ou mato, uma flor comprada casualmente para se presentear, a comida que você tanto gosta que lembra a sua mãe ou sua avó.”

“Amenidade é a valorização da nossa alegria espontânea, o resgate da nossa humanidade.” Pode ser até uma exposição linda que está rolando na cidade, ler um livro bom, ter tempo para curtir a família, um exercício físico, uma viagem.

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Confira o vídeo para se inspirar com a voz e imagens que Luiza nos apresenta: “Amenidade é estar leve de corpo e alma, é o que nos faz acordar todo santo dia e sentirmos que estamos em paz.”

Ilustração: Kelly Boeni

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