Dandara Pagu: Votem em PCDs, LGBTQIAPN+, negros e mulheres - Mina
 
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Dandara Pagu: Votem em PCDs, LGBTQIAPN+, negros e mulheres

Chega de mais do mesmo: Dandara Pagu te convida a votar em quem realmente entende os principais desafios que a nossa população enfrenta. Bora mudar a cara da política.

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VOTEM EM GERAL! CHEGA DE VEIO BRANCO DA ROLA MURCHA QUERENDO MOSTRAR VIRILIDADE EM CIMA DE NÓS! Assim como o diabo foge da cruz, facista foge da palavra “TODES”! Hahahahah. 

Deboche feito, vamos falar sério agora. 

Toda eleição, a gente ouve o mesmo discurso: “Vote com consciência, pense no futuro”. Mas, pensa bem: que futuro vai ser esse se a gente continuar votando nos mesmos caras, brancos, veios da rola murcha? Com as mesmas histórias e os mesmos privilégios? 

Se você quer uma cidade que realmente funcione para geral, está na hora de abrir o leque e votar em quem representa de fato a diversidade da nossa sociedade: pessoas com deficiência (PCDs), LGBTQIAPN+, negras e mulheres. Por que, vamos ser sinceros, se elas não estiveram lá, no governo, quem vai levantar as pautas que realmente fazem diferença na vida delas? 

Quem vive na pele os desafios da acessibilidade sabe exatamente onde a cidade falha – é por isso que precisamos de mais PCDs nos espaços de poder. Não dá para esperar que  aqueles que nunca precisaram se preocupar com uma calçada esburacada ou com a falta de transporte acessível, de repente, acordem e entendam esses problemas. É urgente que a gente construa um futuro onde as decisões sejam tomadas por quem realmente enfrenta essas barreiras.

Da mesma forma, candidatas e candidatos LGBTQIAPN+ trazem para o debate público questões que costumam ser varridas para debaixo do tapete, como o combate à discriminação, acesso à saúde e educação inclusivas. Essas vozes são fundamentais para a construção de políticas que respeitem e protejam todos os tipos de amor, de família, de identidade. Se eles não estão lá, quem vai garantir que essas discussões aconteçam? 

E quando falamos de candidaturas negras, estamos falando de reequilibrar a balança de um sistema que, historicamente, só favoreceu uns poucos. A gente sabe que a desigualdade racial no Brasil não é uma questão de opinião – é um fato. E quem vive isso no cotidiano tem muito mais propriedade para definir políticas eficientes de combate ao racismo estrutural e de promoção da inclusão. Votar em pessoas negras não é só uma questão de representatividade, é uma questão de justiça.

E claro, as mulheres. Por que ainda precisamos falar sobre isso? Porque, em pleno século 21, a política continua sendo um clube do bolinha (murcha). E quem perde com isso somos todos nós. Mulheres têm uma visão única sobre problemas que, muitas vezes, são tratados com descaso por quem ocupa os postos de poder, como saúde, educação e violência doméstica. Precisamos de mais mulheres legislando para garantir que essas questões sejam tratadas com a seriedade que merecem.

Então, nesta eleição, ao invés de votar sempre nos mesmos nomes, pense em quem realmente reflete a diversidade da nossa sociedade. PCDs, LGBTQIAPN+, pessoas negras e mulheres não são “votos de protesto” ou “voto de diversidade por diversidade”.  São a garantia de que as políticas públicas vão ser pensadas para todos e não apenas para uma parcela privilegiada da população. Se a gente quer uma cidade que funcione para geral, é hora de votar em quem vive as desigualdades e entende o impacto delas no dia a dia de toda a população.

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