Os perigos do uso de drogas da inteligência para trabalhar - Mina
 
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Inbox: Os perigos do uso de drogas da inteligência para trabalhar

Cada vez mais trabalhadores e estudantes têm buscado medicamentos para desempenhar uma melhor produtividade. Angélica recebe a médica Camila Magalhães e psicólogo Alexandre Pellaes para debater o assunto

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Não é de hoje que as pessoas fazem de tudo para ser mais produtivas no trabalho ou nos estudos. Cafezinho, chás, comidas energéticas… e, agora, o que está ganhando força de um jeito preocupante são os medicamentos que vêm sendo chamados de “smart drugs” (drogas da inteligência) ou nootrópicos – elas não tem como objetivo deixar ninguém com uma brisa ou fora de si, mas, sim, aumentar a concentração nos estudos e nos trabalhos e logo, sua produção.  

Para entender mais sobre esse fenômeno, Angélica recebe Alexandre Pellaes, pesquisador e mestre em Psicologia do Trabalho. “Estamos acostumados a enxergar o trabalho como sacrifício e, com o tempo, ganhamos consciência sobre isso e aumentou a nossa dor. Isso vai se tornando um  peso tão grande, que a gente vai buscar uma forma de reduzir o nível de tensão e ansiedade que a gente tem”, diz. 

Para o especialista, as companhias fazem vista grossa para esse movimento, como se não fosse um problema delas. “A empresa faz de conta que não vê que parte da sua equipe toma um comprimidinho para performar bem e outro comprimidinho para dormir”, diz. 

Apesar de ser drogas legais, vendidas em farmácias com prescrição médica, o assunto é sério. Elas podem gerar dependência e efeitos colaterais, como, insônia, hipertensão e transtornos psicóticos. Por isso, deve-se ter cautela ao usar esses medicamentos e claro, sempre buscar orientação médica. 

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